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Problemas de usabilidade

Usabilidade

É comum as pessoas falharem na utilização de um Website, difícil é calcular as conseqüências dessas falhas. Para Preece (2005) um erro ou uma falha pode ser bastante drástico, obrigando o usuário a abandonar o Website causando-lhe frustração, a ponto de não voltar mais a utilizá-lo.

Segundo Preece (2005), os usuários comentem erros quando o Website ou sistema não faz o esperado ou não fornecem informações suficientes para o usuário realizar determinada tarefa. Para Normam (2006), a maioria dos erros ocorre quando objetos com funções diferentes estão próximos uns dos outros, botão excluir perto do de atualizar, ou quando as nomenclaturas e descrições de ações diferentes são semelhantes, deixando os usuários confusos e levando-os a erro de interpretação, principalmente, quando os usuários estão com pressa ou não prestam atenção por estarem familiarizados com a tarefa. Outro fator que leva as falhas ou erros são os famosos lapsos ou esquecimentos dos usuários, como criar um texto e esquecer-se de salvar.

Normam (2006) afirma que esses casos são comuns e devem ser previstos no planejamento. Nesse sentido, o design exerce papel fundamental para diminuir falhas e erros, planejando e organizando as páginas de forma clara e objetiva, criando forma e aparência diferente para ações diferentes, criando nomenclaturas e descrição de forma objetiva e clara, páginas e mensagens que informem claramente o que deve ser feito, disponibilizando páginas somente quando estiverem prontas e revisadas e evitando a utilização de plug-in  que necessite de instalação ou atualização constante.

Para Normam (2006), as falhas são detectadas facilmente quando há meios de feedbacks, porém se o resultado da ação não é visível, o erro ou falha pode passar despercebido.  Diante dessas situações, as tecnologias de programação e os navegadores, atualmente, são capazes de monitorar todas as etapas de uma tarefa e capturar erros oferecendo alternativas e personalização de mensagens de erros para auxiliar a navegação e evitar frustração.

Para Preece (2005), as mensagens de erros devem ser repassadas aos usuários de forma amigáveis, indicando o que é preciso ser feito para consertar o erro, com informações precisas e não vagas e mais um nível com explicações mais longas. Não utilizar códigos, letras maiúsculas e termos como fatal, erro, inválido, ruim e ilegal, e caso utilize som, o volume deve estar sobe controle do usuário.

Referências